sexta-feira, 1 de junho de 2012

DISCURSO DO CONSELHEIRO HUGO DE CASTRO NO 1º ENCONTRO MONÁRQUICO JOVEM DE MINAS GERAIS - JUIZ DE FORA/MG - 12/05/2012




Conselheiro Hugo de Castro em seu pronunciamento

Alteza Imperial e Real, Dom Antônio de Orleans e Bragança, Príncipe do Brasil

Alteza Imperial e Real, Dom Rafael de Orleans e Bragança e Ligne,

Acadêmico Marcos Paulo Abreu, Chanceler da Juventude Monárquica;

Autoridades presentes;

Senhores Membros do Círculo Monárquico do Rio de Janeiro;

Senhores Membro do Círculo Monárquico de Minas Gerais;

Saudamos com júbilo neste dia em que a história presencia este belo encontro que tratará de nossas ações futuras em prol do Brasil!

Primeramente me sinto honrado em falar em nome dos membros do Círculo Monárquico de Minas Gerais e como descendente da grande heroina mineira da Independência do Brasil, Dona Joaquina do Pompéu.

Nosso Círculo Monárquico de Minas Gerais incia sua história no ano de 2008, a partir  das comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil, realizadas em Sabará, um grupo de amigos de ideais comuns continuou se reunindo em BH para estudos sobre a Monarquia Parlamentarista.
O motivo das reuniões, foi a excelente impressão que o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança deixou entre todas as 200 pessoas que participaram no 1º Encontro, realizado em Sabará.
Em 2009, o núcleo original dos organizadores, agora denominado Cone (Conselho Estadual Monárquico), promoveu novo Encontro de Monarquistas em Sabará, com quase 100 participantes.
Em março de 2010, a Chefia da Casa Imperial do Brasil resolveu nomear um Presidente para o Círculo Monárquico de Minas Gerais, originando-se daí o Círculo Monárquico de Belo Horizonte.
Naquele mesmo ano, o Cone promoveu o Terceiro Encontro Monárquico de Minas Gerais, envolvendo Belo Horizonte e Nova Lima.
Em 2011, o Cone  realizou seu Quarto Encontro, envolvendo 4 cidades mineiras: Belo Horizonte, Nova Lima, Pompeu e Sabará. Desta vez, recebendo participantes de Brasília, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, além de representantes de diversas outras cidades.
Ano de 2012 : Neste ano de 2012, foi realizado o 5º. Encontro de Minas Gerais, abrangendo 3 cidades: Belo Horizonte, Divinópolis e Bom Despacho. Quase 3.000 pessoas participaram, incluindo Autoridades Civis, Religiosas e Militares. A tônica deste 5º Encontro foi o elevado número de participantes jovens, da idade escolar até nível universitário.
O Círculo Monárquico se reúne em todas as sextas-feiras, pela manhã em Belo Horizonte.
A organização da Juventude Monárquica foi criada em 2010, tendo como seu atual líder o Acadêmico de Direito, Marcos Paulo de Abreu, da cidade mineira de São João Del Rey.
S.A.I.R. Príncipe Dom Bertrand de Orelans e Bragança dirigiu pessoalmente todos os 5 Encontro de Minas.
Organização : A Base de Sustentação do Círculo Monárquico de Minas Gerais e de seus afiliados, o Círculo Monárquico de Belo Horizonte e de Pompeu, são:
1º) Buscar a Restauração da Monarquia Parlamentarista do Brasil, desde que com absoluta e irrestrita fidelidade ao Chefe da Casa Imperial do Brasil, bem como aos Príncipes e Princesas da Linha Sucessória Monárquica do Brasil, assim considerados aqueles descendentes de Dom Pedro Henrique  de Orleans e Bragança, conforme registro no livro “Dom Pedro Henrique , o Condestável das Saudades e da Esperança”, Armando Alexandre dos Santos, 2006 – Editora Artpress, São Paulo.
2º) Reconhecer como  atual Chefe da Casa Imperial do Brasil S.A.I.R. Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, residente em São Paulo.
3º) Para pertencer ao Círculo Monárquico de Minas Gerais será aceito qualquer brasileiro, residente ou não em Minas, sem discriminação de religião, raça, sexo ou  pensamento político.
4º) Apresentar anualmente um Plano de Trabalho para aprovação da Chefia da Casa Imperial do Brasil, o qual só é executado após sua expressa aprovação.
5º) Qualquer alteração ou inovação no referido Plano de Trabalho só é executada após idêntica aprovação e,  periodicamente apresentar relatórios de suas ações, destacando os pontos fortes  e as inconformidades com suas respectivas providências corretivas.
6º) Lutar, por todos os meios, para evitar ou eliminar divisões entre Monarquistas, pois a divisão é o maior inimigo.
 7º) Ter como Estratégia Geral: Comunicação, Educação e Aglutinação, sendo:
 Comunicação: a Monarquia Parlamentarista existe no mundo; ela é o melhor sistema de Governo e existe uma Família Imperial no Brasil, preparada para instalar, imediatamente, o quarto poder no país.
Educação: o Brasil era uma das maiores potências mundiais, enquanto foi Monarquia; os melhores IDH’s pertencem a países de regime monárquico; todo um complexo filosófico, político e econômico demanda permanente pesquisa para o contínuo desenvolvimento do processo de aceitação do regime de monarquia parlamentar.
Aglutinação: aproximação dos monarquistas em torno de ideais comuns visando a união de forças e de esforços para restaurar o regime de Monarquia Parlamentarista no Brasil. Em 1993 existiam cerca de 7.000.000 de monarquistas no país, conforme provam os resultados do Plebiscito Constitucional realizado naquele ano. Agora, 18 anos são passados desde então, esse número pode ter se alterado para bem mais, em função da população jovem descomprometida com o status-quo do permissivo regime republicano que durante mais de 100 anos só ampliou sua nocividade impeditiva para uma democracia verdadeira e pura. Diferentemente de todos os países das Américas, o Brasil tem uma Família Imperial, eivada de tradição, com laços de amizade e de parentesco com as Famílias Reais européias. Descendentes de D. Pedro II e da Princesa Isabel, seus membros foram e são educados desde o berço para reassumir o trono tão logo assim o queira o povo brasileiro.
O Círculo Monárquico de Minas Gerais defende a criação de muitos outros Círculos Monárquicos em todo o Estado de Minas Gerais e está preparado para apoiar sua criação, sem pedir qualquer coisa em troca, muito menos qualquer tipo de subordinação.  A única coisa exigida é a absoluta fidelidade à Chefia da Casa Imperial do Brasil, conforme definida na primeira base de sustentação.

Dirijo agora minhas palavras aos jovens aqui presentes que devem olhar para o futuro de uma nação predestinada a um futuro glorioso! O Brasil é um país perfeito com toda riqueza desejada, mas o que falta é senso para adiministrar este potencial.

Nós jovens temos um papel preponderante pois o futuro nos pertence! Vejamos o exemplo de nossos dois Imperadores, Dom Pedro I e Dom Pedro II: Ao observarmos os quadros de Dom Pedro I logo imaginamos que seria um grande homem quando deu o brado retumbante às margens do Ipiranga, mas não! Era um jovem de 24 anos de idade que nos deu a liberdade e soberania nacional. Dom Pedro II subiu ao trono aos 14 anos e soube acabar com as beligeranças que o exemplo republicano que foi a regência havia causado. O otutro jovem foi meu pentavô o Cap. Joaquim Antônio de Oliveira Campos que ajudou Dom Pedro I com mantimentos para alimentar as tropas na causa da Idependência.

JOVENS! Acordei para o que vemos! Não podemos continuar nesta infelicidade de uma república espúria e bastarda!

Dom Rafael! Com todo respeito aos vossos amantíssimos tios e ao vosso pai aqui presente eu vos afirmo, que quero cumprimenta-lo no futuro como Sua Magestade Dom Rafael de Orleans e Bragança e Ligne, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil!


Muito obrigado e que Deus por meio da intercessão da matrona da Casa de Bragança, Nossa Senhora da Conceição, nos ilumine!