domingo, 29 de janeiro de 2012

QUEM É QUEM NO PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS??


O Padrão dos Descobrimentos ou Monumento aos Descobrimentos, foi erguido para homenagear aqueles que estiveram envolvidos no processo dos descobrimentos.

O monumento que fica à margem direita do Rio Tejo foi inaugurado em 1960 nas comemorações dos 500 anos do nascimento do Infante Dom Henrique, o Navegador.

O monumento tem a forma de uma caravela estilizada, com o escudo de Portugal nos lados e a espada da Casa Real de Avis sobre a entrada. D. Henrique, o Navegador, ergue-se à proa, com uma caravela nas mãos. Em duas filas descendentes, de cada lado do monumento, estão as estátuas de heróis portugueses ligados aos Descobrimentos. Na face ocidental encontram-se o poeta Camões, com um exemplar de Os Lusíadas, o pintor Nuno Gonçalves com uma paleta, bem como famosos navegadores, cartógrafos e reis.



Nomeação para Diretoria do Círculo Monárquico de Minas Gerais

No mês de novembro de 2011, a Casa Imperial do Brasil ratificou minha indicação para a Diretoria de Aglutinação do Círculo Monárquico de Minas Gerais.
A Diretoria de Aglutinação é a responsável de organizar, promover e interagir com novos monarquistas, fazendo com que tomem conhecimento da causa monárquica e passem a aderir ao grupo que luta por um Brasil onde a estrutura governamental possa suprir as necessidades de sua população.
O Círculo Monárquico de Minas Gerais tem como diretores:
Presidente: Mário de Lima Guerra
Diretor de Aglutinação : Hugo Henrique de Castro
Dretor de Administração: Pedro Henrique Viana Espeschit
Diretor de Corregedoria: Gilberto Madeira Peixoto
Diretor de Educação: Célio Ayres de Carvalho
Redator: Prof. Pedro Henrique Viana Espeschit

Café dos Monarquistas :
Toda sexta- feira, das 10 às 11 horas: Livraria e Cafeteria "Polastri"
 Av. Bernardo Monteiro, 1022,
BELO HORIZONTE – MG

Venha ajudar a melhorar o nosso Brasil!

O Morgado de Pe. Dr. Jorge de Abreu Castello Branco - Texto III

Caros amigos seguidores deste singelo espaço virtual dedicado à memória, cultura, arte e tradição!
A partir de hoje reiniciarei as postagens dos textos que compõem o Morgado do Pe. Dr. Jorge de Abreu Castelo Branco, pai de Dona Joaquina do Pompéu (leiam a Introdução e o primeiro texto: http://pompeanodamemoria.blogspot.com/2011/03/o-morgado-de-pe-dr-jorge-de-abreu.html).
Segue a transcrição do Texto III, que como dito foi escrito em português medieval.

O Morgado – Texto III
Pratica sempre todas as mais virtudes. Espera em Deus, que há de dar-te a salvação, fazendo tu da tua parte. Com o seu Divino auxílio, diligência, para seres digno dela: para o que hás de praticar o maior de todas as virtudes, que é a caridade. Desta procede o Amor de Deus, que já te tenho recomendado, e o do próximo, que deves sempre igualar a ti mesmo. Não passes dia algum sem exercitar muitos Atos de caridade, dando esmolas, que puderes, socorrendo ainda que seja com o trabalho pessoal o aflito, consolando o triste, dirigindo o descaminhado, fortificando o Virtuoso, e compadecendo-te de todos os que têm necessidades espirituais e temporais , de sorte que quando sair da tua presença, o desgraçado, ou o aflito, se te não for possível manda-lo socorrido, não deixe de ir consolado.

Em breve publicarei o Texto IV.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A visita de Dom Bertrand de Orleans e Bragança a Bom Despacho/MG

Sua Alteza Imperial e Real, Dom Bertrand de Orleans e Bragança
Principe Imperial do Brasil



Conselheiro Hugo de Castro, Diretor de Aglutinação do Círculo Monárquico de Minas Gerais com Dom Bertrand, em Pompéu/MG, no dia 20/08/2011

A cidade de Bom Despacho/MG, terá a honra de receber nos dias 29 de fevereiro e 1 de março de 2012, ano que celebra seu centenário de emancipação política a visita de Dom Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach, Principe Imperial do Brasil. Bisneto da Princesa Isabel, a Redentora e portanto trineto de nosso último e grande monarca, o soberano Imperador Dom Pedro II, sendo também pelo lado materno bisneto de Luís III,  último Rei da Baviera.
Sua Alteza Imperial e Real proferirá a Aula Inaugural do curso de Direito da Unipac que é coordenado pelo brilhante professor Mário Hamdam, conceituado e proeminente advogado militante da comarca de Bom Despacho. As aulas inaugurais do curso de Direito da Unipac tornaram-se tradição por trazerem renomadas autoridades do meio jurídico, fazendo com que os alunos tenham um pensamento de grande amplitude ante aos diversos temas que aludem a área jurídica.
A vinda do principe coincide com as celebrações de Bom Despacho no ano que a cidade celebra seu centenário de emancipação política, que se deu no dia 1 de junho de 1912.
É a primeira vez que a cidade recebe a visita de um membro de uma Casa Real Dinátisca e isto é um feito histórico que deve ser lembrado por júbilo por todos os cidadãos doravante.
É de suma importância que os cidadãos de Bom Despacho se mobilizem como uma grande família para acolher nosso Príncipe! É o encontro da História em solo de Nossa Senhora amada do Bom Despacho!

BIOGRAFIA DE SUA ALTEZA


Brasão de Dom Bertrand de Orleans e Bragança

O Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil é o terceiro dos doze filhos do Príncipe D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981), Chefe da Casa Imperial do Brasil até seu falecimento; é neto de D. Luiz de Orleans e Bragança (1878-1921), o Príncipe Perfeito, bisneto da Princesa Isabel, a Redentora, e trineto do Imperador Dom Pedro II, último monarca dos brasileiros.
Os Imperadores do Brasil, bem como os Reis de Portugal desde o século XVII, pertenceram à dinastia de Bragança, a qual teve sua origem em fins do século XIV, na figura heróica e legendária do Santo Condestável de Portugal, o Bem-Aventurado D. Nun’Alvares Pereira.
Por sua Mãe, a Princesa Dona Maria da Baviera de Orleans e Bragança, D. Bertrand herdou as tradições da Família de Wittelsbach, a Casa Real da Baviera, uma das mais antigas da Europa, remontando ao século IX.
Por seu bisavô o Príncipe Gastão de Orleans, Conde d’Eu, esposo da Princesa Isabel e herói da Guerra do Paraguai, D. Bertrand descende da Casa Real Francesa, provindo em linha direta de Hugo Capeto e de São Luís IX, o Rei-Cruzado.
Descendendo de Reis, Santos e Heróis, de Fundadores de Impérios e Cruzados, o Príncipe Imperial recebeu uma educação à altura das tradições que encarna.
Nascido em 1941, em Mandelieu, no sul da França, onde o exílio da Família Imperial e a II Grande Guerra retivera seus Pais, D. Bertrand veio para o Brasil logo após o término do conflito. Realizou seus estudos secundários em parte no Estado do Paraná, onde seu Pai se instalara como fazendeiro, em parte no Colégio Santo Inácio, dos padres jesuítas, no Rio de Janeiro. Cursou depois a tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, de São Paulo, formando-se como advogado em 1964.
Desde muito jovem recebeu esmerada formação católica, sendo orientado por seu Pai para o gosto pelo estudo doutrinário e a análise dos acontecimentos nacionais e internacionais. Participou com entusiasmo, nos bancos acadêmicos, das pugnas ideológicas que marcaram o Brasil na primeira metade dos anos sessenta. Foi sua formação completada com freqüentes viagens à Europa, uma das quais deu-se durante toda a primeira Sessão do Concílio Vaticano II, quando o jovem Príncipe tomou estreito contato com a intelectualidade católica acorrida a Roma para o magno evento.
D. Bertrand vem dedicando, pois, sua existência à difusão dos ideais católicos e monárquicos, vistos por ele como facetas distintas e harmônicas de um mesmo ideal. Tornou-se conferencista sempre mais solicitado, impressionando os auditórios não menos pela clareza da exposição que pelo forte efeito de sua personalidade, marcada a fundo pelos princípios que professa.
Falou assim muitas vezes para variados públicos de nosso extenso território, participando também de congressos e seminários, atividade depois estendida à maior parte dos países da América do Sul e também aos Estados Unidos e Canadá.
Com a ascensão, em 1981, de seu irmão primogênito D. Luiz à Chefia da Casa Imperial do Brasil, D. Bertrand, que é seu imediato sucessor dinástico, assumiu a direção do Secretariado respectivo, incentivando a atividade dos monarquistas disseminados pelo País e liderando uma campanha nacional para a eliminação da Cláusula Pétrea —dispositivo legal que desde a implantação da República vedava toda atividade e propaganda monárquica — aspiração finalmente acolhida na Constituição promulgada em 1988, a qual ademais convocou o Plebiscito de 1993 para determinar a forma e regime de governo a vigorarem no País.
Coube assim a D. Bertrand a chefia da grande campanha que, sob a orientação do Príncipe D. Luiz, visava conduzir ao voto vitorioso o encoberto sentimento monárquico de um grande número de brasileiros. Isto o levou a uma infatigável atividade de propulsão e coordenação, multiplicando entidades monárquicas por todo o País e viajando ele próprio — ao mesmo tempo que o Chefe da Casa e outros Príncipes seus irmãos — por todo o território nacional, tornando conhecidos de grandes públicos os seus predicados de inteligência, preparo e idealismo. Marcaram essa fase memoráveis confrontos televisivos, nos quais D. Bertrand se sobressaiu ante seus opositores, ora derrotados, ora conquistados.
Na verdade, a liberdade de escolha então oferecida aos brasileiros para optar entre Monarquia e República, após 104 anos de vigência desta, foi mais aparente do que real. A irregular antecipação da data fixada para o plebiscito, assim como a regulamentação do horário eleitoral impedindo que tanto D. Luiz como D. Bertrand dele pudessem participar, reduziu enormemente a irradiação que a presença e as propostas de ambos invariavelmente produziam.
Nessas condições, os 13% de votos válidos obtidos pelos monarquistas no pleito de 1993 foram considerados pelos observadores como uma sólida base para uma ação de mais longo alento. Essa ação, de cunho cultural e não partidário, se vem desenvolvendo presentemente através da rede de organizações monárquicas que a campanha do Plebiscito deixou estabelecida.
Em 1990, no contexto da mencionada campanha, D. Bertrand realizou uma tournée de conferências pela Europa: França, Portugal, Espanha, Itália e Áustria foram os países onde se destacou de forma brilhante e obteve consagradora acolhida, tendo-se constituído acontecimento de repercussão nacional sua estadia em Portugal.
A partir de então, multiplicaram-se as viagens para palestras e visitas comemorativas a países — além dos mencionados — como Reino Unido, Polônia, Estados Unidos, Argentina, Chile, Uruguai, numa agenda que concorre com múltiplas solicitações do próprio Brasil. Destaca-se, mais recentemente, a prestigiosa visita ao Texas e Louisiana. A Louisiana comemorava oficialmente os 300 anos de presença francesa. Por parte dos americanos, a acolhida ao Príncipe Imperial, como descendente do Rei S. Luiz IX da França, foi calorosa quando não entusiástica. Terminou sua viagem, durante a qual tomou contacto com altos dignitários do Estado de Lousiana, na cidade de Nova Orleans, fundada por seu antepassado Gastão, Duque de Orleans.
O Príncipe Imperial orientou e participou ativamente do projeto da Pró Monarquia / Juventude Monárquica Rumo aos 500 anos, o qual, a propósito da comemoração do V Centenário de nosso descobrimento, tinha como objetivo resgatar a história autêntica de nosso País. No desenrolar desse projeto, D. Bertrand proferiu inúmeras palestras, incluindo diversas em instituições de ensino superior.
No contexto do mencionado projeto, D. Bertrand viajou neste ano a Portugal, onde participou de eventos promovidos conjuntamente pelo movimento monárquico português e pelo brasileiro, sendo de ressaltar as conferências proferidas na Universidade Católica do Porto e no Instituto Superior de Ciências Políticas em Lisboa, sobre o V Centenário.
No tocante a temas em debate no mundo de hoje, D. Bertrand, coerentemente com seu pensamento, se posiciona claramente no campo da propriedade privada, livre iniciativa e respeito ao princípio de subsidiariedade, o qual limita o Estado ao âmbito que lhe toca por sua natureza. Tendo bem claro que os problemas sociais não são senão reflexo de outros mais profundos, de ordem moral, tem sido um constante defensor da instituição da família, bem como do sagrado direito da vida, sustentando com vigor os ensinamentos da doutrina tradicional da Igreja nessas matérias e opondo-se categoricamente às tendências hedonistas e aos fatores de desagregação hoje tão favorecidos pelos meios de comunicação.
Além de sua ação individual em tal sentido, prestigia ele beneméritas instituições que atuam no mesmo campo, como Famiglia Domani, da Itália, de cujo Comitato Internazionale di Patronato é membro, a Fundación Argentina del Mañana, e outras.
Visando desmascarar aqueles que buscam no fantasma da fome um pretexto para suas teorias da limitação da natalidade, D. Bertrand tornou-se um entusiasta e propagandista dos avanços técnicos na produção de alimentos, prestigiando com sua presença eventos ligados ao campo, instituições de pesquisa e explorações agrícolas modelares, como aquelas do Nordeste brasileiro onde as plantações irrigadas obtêm — D. Bertrand gosta de repeti-lo — rendimentos superiores aos da mítica Califórnia. Não menor empenho manifesta no incremento da racional exploração dos recursos marítimos.
Atento a tudo quanto respeita à soberania nacional, D. Bertrand vem alertando para as influências e iniciativas que afetem, de modo encoberto ou não, nossos direitos sobre a Amazônia. Pela mesma razão o Príncipe Imperial, ante campanhas de descrédito que visam as forças armadas, julga imperioso prestigiar o militar e o policial cumpridores do dever.
Dom Bertrand é Coordenador Nacional e Porta-voz do Movimento Paz no Campo.Percorre todo o território nacional fazendo conferências e tomando contato com lideranças rurais em todo o País ,
Afeito desde a infância ao campo e ao ar livre, D. Bertrand sempre encontrou tempo para a prática esportiva: equitação, caça, pesca submarina, esqui, foram atividades que em diferentes épocas o atraíram, dedicando-se ele hoje mais ao montanhismo e ao tiro. Piloto civil, é reservista da Força Aérea Brasileira.
Além do português, sua língua natal, D. Bertrand é fluente no francês e no castelhano, buscando presentemente aprimorar seu domínio do idioma inglês.
D. Bertrand é Bailio Grã-Cruz da Ordem da Rosa, Grã-Cruz da Ordem de Pedro I e demais Ordens Imperiais do Brasil, Bailio Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real de Bourbon Sicílias e Bailio Grã-Cruz da Soberana Ordem de Malta, tendo recebido as insígnias no Palácio Magistral de Malta, em Roma.

(FONTE: CASA IMPERIAL DO BRASIL)