quarta-feira, 25 de maio de 2011

ENCONTRO DO CÍRCULO MONÁRQUICO NO DIA 13 DE MAIO DE 2011 – BELO HORIZONTE/NOVA LIMA – MG

Na último dia 13 de maio, data em que comemoramos a Abolição da Escravatura, o Circulo Monárquico de Belo Horizonte e o Círculo Monárquico Jovem de Minas Gerais se reuniram com júbilo para festejar este grande dia em honra a nossa Redentora, princesa Dona Isabel do Brasil, que, mesmo sabendo que aquele ato poderia significar a perda do trono como aconteceu no outro ano, não traiu seus ideias cristãos e deu ao Brasil a glória de extirpar de nosso solo a mancha da escravidão daquele dia em diante.

Pela manhã, na livraria Polastri, os monarquistas se reuniram para um descontraído chá onde trataram de vários assuntos ligados aos dias atuais e como os valores monárquicos poderiam ajudar neste cenário cada vez mais deturpado que nossa sociedade secularizada tem vivido e alimentado com uma fé voltada para o modismo e não para os verdadeiros valores cristãos.

Dr. Roque Camêllo durante conferência

Ao meio dia, iniciou a Conferência proferida com maestria por Dr. Roque Camêllo, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, acompanhado de sua esposa a jornalista Merania de Oliveira. O tema da conferência foi “Princesa Isabel”. Homem de grande sabedoria e zelo para com a memória, Dr. Roque salientou as virtudes da família Imperial Brasileira e sua formação humanística tão profunda. Lembrou que, no Brasil, a Abolição foi algo que veio do coração do povo e citou uma frase interessante do embaixador americano que, ao ver a multidão aclamando a princesa e festejando o ato da Assinatura da Lei Áurea com flores de camélia falou: “enquanto em meu país aboliram a escravidão com guerra, aqui aboliram com flores de camélia...”(as flores de camélia se tornaram símbolo da luta pela abolição da escravatura, no Brasil).  

Após a conferência, foi servido o almoço de confraternização aos presentes, entre eles, Dr. Mário Guerra, Presidente do Círculo Monárquico de Belo Horizonte, Dr. Walter Taveira, do IHGARV acompanhado de sua esposa Dona Berta Birchal Wanderley Taveira e sua cunhada Dona Conceição Birchal Wanderley, Prof. Raimundo Nonato Fernandes do IHGMG, Profª. Regina Almeida também do IHGMG, Dr. Pedro Henrique Viana Neueuschwander Espeschit, Dr. Paulo Henrique Chaves, Dr. Hélio Viana, Dr. Gilberto Peixoto, Dona Marina Maria Lafayette Andrada Ibraim, Dona Lílian Chaves  e representando o Círculo Monárquico Jovem de Minas Gerais, Hugo de Castro, Diretor de Cultura do Círculo, Fabiana Gatti, Marcelino Guerra e sua esposa Cristiana Gatti Guerra.


Paulo Henrique Chaves, Lílian Chaves, Hugo de Castro e Dona Marina Maria Lafayette Andrada

A missa em intenção a Dona Isabel, foi também a primeira celebração em sufrágio à princesa Dona Maria Elizabete da Baviera, falecida naquela tarde na cidade do Rio de Janeiro. Mãe dos Príncipes Dom Luiz, Dom Bertrand, Dom Antônio, Dom Eudes de Orleans e Bragança e demais irmãos. A celebração aconteceu na capela Imperial Nossa Senhora Aparecida em Nova Lima, a convite do Missionário Raimundo Lopes, e foi celebrada por Pe. Domingos, quando, em sua homilia, salientou a importância daquela data em que a Redentora aboliu de vez a escravidão no Brasil. Após a celebração da Santa Missa aconteceu uma simples, mas calorosa recepção durante a qual  Raimundo Lopes executou algumas obras ao piano, dando ainda mais suavidade e paz ao encontro.



Imagens da celebração da Santa Missa – Dr. Mário Guerra, Srª. Marli Guerra e Dr. Walter Taveira.

Imagens da recepção na residência do Sr. Raimundo Lopes, após a missa. Dr. Mário Guerra, Dr. Roque Camêllo,  Pauline Armond, Senhora Merania de  Oliveira Camêllo e Guilherme Oliveira Andrade.


Dr. Walter Taveira e Hugo de Castro



Merania de Oliveira Camêllo e Profª. Regina Almeida.

Dona Conceição Birchal Wanderley, Berta Birchal Wanderley Taveira e Dr. Walter Taveira  
Raimundo Lopes, Dr. Mário Guerra e Hugo de Castro



quarta-feira, 18 de maio de 2011

NOTA DE FALECIMENTO DE SUA ALTEZA IMPERIAL E REAL, DONA MARIA DA BAVIERA



Dona Maria da Baviera, Imperatriz Mãe do Brasil


O Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, profundamente consternado, comunica, em seu próprio nome, assim como em nome de seus irmãos, respectivos cônjuges, filhos e netos, bem como em nome de todos os demais familiares, o falecimento de sua muito querida mãe, sogra, avó e bisavó,

Sua Alteza Imperial e Real, Dona

Maria Elizabeth da Baviera de Orleans e Bragança,

Princesa da Baviera,
Dama de Honra da Real Ordem Bávara Elisabetana
e da Real Ordem Bávara Teresiana,

que, hoje, 13 de maio de 2011, no Rio de Janeiro, depois de uma vida longa e plenamente realizada, aos 96 anos de idade, confortada com os sacramentos da Santa Igreja e a bênção de Sua Santidade, Deus Nosso Senhor teve por bem chamar a Si.

A falecida era filha do Príncipe Francisco da Baviera e da Princesa Elizabeth de Croÿ, tendo nascido a 9 de setembro de 1914. Casou-se em 19 de agosto de 1937 com o Príncipe Pedro Henrique de Orleans e Bragança, falecido em 1981, primogênito do Príncipe Luiz de Orleans e Bragança e neto da Princesa Isabel, a Redentora, a quem sucedeu na Chefia da Casa Imperial do Brasil.

As exéquias serão realizadas na cidade de Vassouras – RJ, no dia 14 de maio. Velório, a partir das 10 horas, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição; Missa de corpo presente, na mesma Matriz, às 12 horas; e sepultamento no jazigo da Família, no Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, às 14 horas.

As Missas de 7º Dia serão celebradas, no Rio de Janeiro na Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé - Rua 1º de Março, Centro, às 12 horas da quinta-feira, dia 19 de maio; e em São Paulo na Igreja Nossa Senhora do Brasil, no Jardim América, às 12:45 horas da sexta-feira, dia 20 de maio.

Dona Maria da Baviera: a Imperatriz de Direito do Brasil

Em momentos sérios, de crises de moral, onde a ética e a honestidade deram lugar a vulgaridade e a mesquinhez, não podemos nos esquecer de que temos estandartes vivos que prezam valores extremamente opostos àqueles que colocam em detrimento o real sentido da vida. Sua Alteza Imperial e Real, a Senhora Dona Maria Elisabeth Franziska Josepha Theresia von Wittelsbach und Croÿ-Solre, foi uma delas. Conhecida no meio social como Dona Maria da Baviera, para os monarquistas, a Imperatriz Mãe do Brasil, é uma prova viva de que os conceitos familiares, a Instituição Familiar, não caíram em desuso, e que a família realmente é a base de qualquer ser humano.







Membro de uma das Casas Reais mais respeitadas da Europa, Casa de Wittelsbach, Sua Alteza Imperial e Real, nascida em Munique a 9 de setembro de 1914, foi dignamente educada e cuidadosamente instruída a valorizar suas raízes, sendo especialista na pintura de pratos. Desde o casamento com S.A.I.R., o Senhor Dom Pedro Henrique, em 19 de agosto de 1937, dispo-se a dedicar sua vida a árdua tarefa de ser esposa de um possível reinante, Chefe de uma respeitada Casa Imperial, e ser um exemplo de mulher a ser seguida em seu país, por seu povo. Mãe de doze filhos, aos quais ensinou primorosamente, transpassou a todos sua fé, o espírito de caridade, além do amor desmedido pela Pátria Brasileira.





Sua Alteza Imperial e Real, residia da Cidade Maravilhosa, passava despercebida pela população cega, pelos incautos republicanos. Mas, Dona Maria da Baviera de fato reinou. Reinou com a marca de boa esposa, boa mãe, boa avó. Boa Imperatriz.



Os Brasileiros agradecem a Imperatriz Dona Maria do Brasil pela dedicação ao seu povo, súditos fiéis.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

UM OLHAR PARA O DIA 13 DE MAIO, COMEMORAÇÕES DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA!

Dona Isabel, Princesa Imperial Regente, a Redentora!
No último dia 13 de maio comemoramos o dia da Abolição da Escravatura no Brasil, que se deu graças a um gesto da Princesa Imperial Regente Dona Isabel, ao assinar a Lei Áurea(Lei Imperial nº 3.353) aos 13 de maio de 1888.
A importância destes cativos para a história do crescimento econômico do Brasil até hoje não é reconhecida como um dos grandes motivos para que o país se tornasse uma potência.
Estes homens e mulheres que trabalharam arduamente nas fazendas, tanto no período colonial como no imperial foram os principais responsáveis pelo aumento da riqueza em um Brasil que buscava reconhecimento como uma grande nação recém emancipada da metrópole Portuguesa.
A Lei Áurea foi precedida pela lei n.º 2.040 (Lei do Ventre Livre), de 28 de setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, e pela lei n.º 3.270 (Lei Saraiva-Cotejipe), de 28 de setembro de 1885, que regulava "a extinção gradual do elemento servil".
Fac-símile da Lei Áurea

A Princesa Imperial Dona Isabel assinou a lei, quando ocupava a terceira regência, estando seu pai o Imperador Dom Pedro II em viagem  ao exterior para tratar de saúde.
É interessante que uma das principais causas da queda da monárquia foi este importante passo dado naquele dia 13 de maio, momento histórico que o Brasil, ultima nação escravocrata se libertava da mancha da crueldade e da indiferença. A monarquia depois que os “grandes do Império”, inclusive forças ligadas ao Exercito tramaram o golpe contra o velho e respeitado Imperador que sempre foi contra a escravidão, não podendo nada fazer de forma autoritária, afinal o país era uma monarquia parlamentarista e estas grandes decisões eram tomadas pelos gabinetes que por defenderem os interesses da classe dominante escravocrata eram contra a liberdade destes cativos.
É importante ressaltar como lembra Dr. Roque Camêllo, do IHGMG(Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, que abolição do trabalho escravo no Brasil, se deu de forma pacífica ao contrários dos Estados Unidos da América que cairam em grande guerra. O próprio embaixador américano disse; “enquento em meu país aboliram a escravidão com guerra, aqui aboliram com flores de camélia”(uma referência àquela flor que se tornou simbolo da luta pela abolição da escravatura) no dia 13 de maio ao ver aquela festa espetacular e pessoas jogando flores de camélias onde passava a princesa.
Dom Pedro II, como mencionei acima era contrário ao trabalho escravo e foi ele o primeiro a saudar a filha através de um telegrama lacônico, mas ao mesmo tempo de grande profundidade de sentimentos auguriais pelo ato da filha: “Saúdo a Redentora!”. Redentora de que? Ora, quantas vezes na vida buscamos nos libertar das angústias e das amarras criadas até por nós mesmos? Dona Isabel ao assinar aquele Decreto redimiu um milhão de homens e mulheres do estado de humilhação e subserviencia impostas desde o tempo colonial.
Em reconhecimento ao ato de louvor da Princesa Isabel, o Santo Padre Leão XIII a presenteou com a Rosa de Ouro, mais alta condecoração dada por atos de extrema caridade e fé praticados pelos cristãos. Esta Rosa de Ouro foi ofertada pela princesa à imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida. Sua Santidade Leão XIII, foi autor das grandes Encíclicas Sociais, dentre elas podemos ressaltar a Rerum Novarum(Das Coisas Novas) que tratou te temas como a condição dos operários, publicada em 1891.
                              
         Sua Santidade Leão XIII, Papa de 1878 a 1903    
           
         
            A Rosa de Ouro

Nossa Sociedade deve voltar os olhares para estes atos Históricos que nos faz ter orgulho de sermos brasileiros e termos tido uma família Imperial que trabalhou pelo progresso da nação enquanto reinou neste solo, preservando a tradição e a moral ética e cristã.
Os brasileiros deveriam ter mais orgulho de sua origem e de seu passado e não se esquivar de reconhecer os mais altos gestos de nobreza que a família Imperial praticou, dando ao Brasil uma base para ser esta nação que somos.



domingo, 15 de maio de 2011

AS PROCLAMAÇÕES DA INDEPENDÊNCIA DO CAP. JOAQUIM ANTÔNIO DE OLIVEIRA CAMPOS(FILHO DE DONA JOAQUINA E CAP. INÁCIO DE OLIVEIRA CAMPOS)

A recente e grande obra do renomado jornalista Laurentino Gomes acerca da História da Independência do Brasil - 1822 – mesmo tendo sido um marco na literatura atual de acessibilidade, omitiu personagens de grande importância no cenário nacional daquele início de século XIX, quando o então Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, se desmantelava depois do retorno de Dom João VI a Portugal, devido convocação das Côrtes de Lisboa.
Tornou-se crescente o ideal de liberdade de um povo colonizado a três séculos. Esta ideia de um território brasileiro como nação independente e soberana ganhou força com a permanência do Príncipe Herdeiro, o jovem Dom Pedro no Brasil, lugar onde crescera e muito amava.
Depois de grandes impasses foi proclamada nossa Independência no dia 7 de setembro de 1822, como todos sabemos. Mas o que poucos sabem foi o que se sucedeu para cristalizar este ideal de independência e de nação soberana. A partir daquele dia 7 de Setembro explodiram várias revoltas a favor da metrópole lusitana, dentre elas podemos citar a mais violenta que foi a do Jenipapo no Piauí. Mas isto é uma outra e longa história...
Relatos numerosos que chegam aos dias de hoje, nos mostram que as contribuições da matriarca do Pompéu com cerca de 500 escravos para fazerem parte das iminentes batalhas na Bahia e gado para alimentar várias outras tropas em combate, foram algumas das ajudas as quais o futuro imperador não se esqueceu. Transcreverei abaixo umas das “Proclamações do Cap. Joaquim Antônio de Oliveira Campos”(do qual também tenho a honra de descender em 5ª geração, pois devido a casamentos em família, a maioria dos descendentes do Casal Joaquina e Inácio, descendem de até 3 de seus filhos ao mesmo tempo).
Este documento é uma das maiores provas de patriotismo fervoroso pela causa da liberdade de nosso território e de seu futuro monarca, o Príncipe Pedro, que viria a ser conhecido como Pedro I, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil!  Eis a Proclamação(II):
“Proclamação Número II
Honrados companheiros d”Armas e briosos soldados: a justiça da causa afiança, previne, e de algum modo decide o seu vencimento; hun só momento de liberdade he muito mais apreciável do que três séculos de abjecta escravidão; as algemas estão quebradas; Pedro, o Grande as desfez, Elle sustentará com dignidade só própria d’ elle a Independência do Brasil. Elle pelas suas Virtudes Imperiais, Cívicas e Militares, será em todo o tempo, e em qualquer situação o Modelo, e Norma invariável da nossa conducta, da família Brasileira: eia briosos soldados, obedece lo he imita-lo.
Porém, resta ainda, Honrados Companheiros d’Armas e briosos Soldados resta ainda dar-vos uma ideia exacta dos meus sentimentos, resta ainda comunicar-vos em parte o zelo e o patriotismo que me acho animado; resta ainda assegurar-vos um penhor de que serei constante companheiro nos vossos trabalhos, nos vosso perigos , e na vossa glória. Por tanto contai com os meos bens ficando sempre salvo o vosso soldo: contai igualmente com os bens de Dona Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco, minha Mãe; por quem estou authorizado a fazer-vos este puro oferecimento; accetai-o pois não como rasgo  de adesão pela Salvação da Pátria e pela defesa do Nosso Augusto Imperador; pois por tão claros e sagrados objetos dar voluntariamente os bens e arriscar gostosamente a vida he no meu conceito pequeno sacrifício .
Enfim, Honrados Companheiros d’ Armas e Briosos Soldados, sois brasileiros, a Causa he justa; isto nos basta.
Villa Pitanguy, 27 de janeiro de 1823.”

Dom Pedro I, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil

Este documento coloca Dona Joaquina e seu filho, o Cap. Joaquim Antônio de Oliveira Campos, como grandes heróis nacionais, pois naquela altura tal manifestação poderia servir como sentença de morte caso Portugal conseguisse reverter a situação, como ocorrera com Tiradentes alguns anos antes. Não existe na história do Brasil documentos semelhantes com tamanho ardor, visto que “tudo que sabemos, ou quase tudo nos veio por tradição”, como assevera Dr. Deusdedit Pinto Ribeiro de Campos, grande amigo, mestre, Historiador e Genealogista, do Instituto Histórico e Geográfico Mineiro. 
Dom Pedro em reconhecimento a este bravo ato heroico nomeou o Cap. Joaquim Antônio para compor a sua Imperial Guarda de Honra,  que havia sido criada por decreto de 1822, fato comunicado ao Cap. Joaquim Antônio pelo Visconde de Caetés, então presidente da Província de Minas Gerais por documento datado de 21 de Abril de 1824, que se encontra no Arquivo Público Mineiro.

Hugo de Castro/2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O RESPEITO AO SER HUMANO E A BUSCA PELA PAZ




Aos que virem esta nossa mensagem, Paz e Bem!
Nos últimos dias temos acompanhado através da mídia as agitações de alegria e contrariedade pelo dito assassinato do líder terrorista Osama Bin Laden.
Devido à formação Cristã que recebi, não vejo portanto, motivo algum para se regozijar pela morte de um ser humano, seja ele quem for, ou que crimes tenha ele cometido. O Direito a um julgamento não pode ser negado  a uma pessoa por um Estado, mesmo esta nação se achando no direito de vingar seus mortos.
Meu lema de vida – "Opus Iustitiae Pax”(a Paz é obra da Justiça) - traduz com simplicidade o que para alguns não passa de uma utopia, mas que na verdade está perto de ser alcançada por todos que lutam e buscam a paz. Enquanto pensarmos com mentes atrasadas que a vingança particular nos levará a algum lugar, não teremos a desejada paz. Sem uma justiça eficiente que limite os abusos da ordem econômica e relativista não podemos receber o dom excelso da paz em nosso meio.
As atitudes  contra o terrorismo são difíceis de delinear, mas não podemos festejar uma vida perdida, mesmo sendo esta a vida de alguém que lutou por um ideal radical e insano que tirou a vida de milhares de pessoas.
Devemos raciocinar e pedir sabedoria para alcançarmos a cada dia que passa a tão sonhada paz!



domingo, 1 de maio de 2011

JOÃO PAULO II, BEATO DA SANTA MADRE IGREJA ROMANA!


S.S. João Paulo II, em 1982



"TOTUS TUUS"

Brasão Pontifício de João Paulo II

Na manhã de hoje, a Igreja Católica incluiu em sua lista de Beatos o Santo Padre João Paulo II, falecido em 2005.
A cerimônia foi presidida pelo Sumo Pontífice Bento XVI, que com emoção depois do pedido do Cardeal-Vigário Geral de Roma, Mons. Valine, que proclamasse como Beato o Papa João Paulo II, oficializou a inclusão com as seguintes palavras: "Acolhendo o desejo do cardeal Agostino Vallini, nosso vigário geral para a diocese de Roma, de outros irmãos no episcopado e de muitos fiéis e após ter obtido o parecer da Congregação para a Causa dos Santos, com Nossa Autoridade Apostólica concedemos que o venerável servo de Deus João Paulo II, papa, de agora em diante seja chamado beato".

Mais de um milhão de pregrinos lotam a praça de São Pedro no Vaticano.

Estavam presentes, a maioria dos cardeais do Sacro Colégio, Arcebispos, Bispos, Sacerdotes, fieis leigos e consagrados, além de inúmeros reis, rainhas, príncipes, chefes de estado e delegações diplomáticas de toda a Orbi.
Entre os cardeais presentes ressaltamos a presença do Cardeal mineiro Dom Serafim Fernandes de Araújo, Arcebispo Emérito de Belo Horizonte, que foi elevado à dignidade cardinalícia pelo Papa João Paulo II.


Minutos antes do Início da Cebração, os Cardeais veneram o caixão contendo os restos mortais de João Paulo II. Entre eles, destacamos o Cardeal Mineiro, Dom Serafim Fernandes de Araújo, o primeiro na 3ª fileira.

Ao todo um milhão fieis chegaram a Roma, centro do Catolicismo, local onde está sepultado o Apóstolo Pedro, primeiro Papa de uma série de 265.
Ao proclamar Beato o Servo de Deus João Paulo II, o Santo Padre Bento XVI, dedicou a ele o dia 22 de outubro para ser venerado nos altares.
A freira francesa Marie Simon-Pierre, 50, que recebeu o milagre de João Paulo II, com a cura de um mal de Parkinson dois meses após o falecimento do papa, levou até o altar uma ampola contendo o sangue de João Paulo II, para ser exposto como relíquia como manda a liturgia das celebrações de beatificações e canonizações.
O Santo Padre Bento XVI disse que João Paulo II tinha "a força de um gigante" para inverter a tendência da sociedade, da cultura e dos sistemas político e econômicos de abandonar o cristianismo. "Ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de serem chamados de cristãos, de pertencer à Igreja, de falar do Evangelho", disse Bento II, que assumiu após a morte de Karol Wojtyla.
Momento que Bento XVI proclama João Paulo II, Beato da Igreja
Após a celebração a Basílica Vaticana foi aberta para que os fiéis venerassem o caixão que foi depositado em frente ao Altar da Confissão, que fica sobre a tumba de São Pedro até a manhã desta segunda, quando será transferido para a capela de São Sebastião, dentro da mesma Basílica Papal.


Após a proclamação um enorme retrato é descoberto na Sacada da Basílica Vaticana.