quarta-feira, 16 de março de 2011

Pe. Bertoldo Van Zee



Pe. Bertoldo Van Zee - 1969 - APHC

Um dos maiores beneméritos de nossa cidade foi sem sombra de dúvidas Pe. Bertoldo Van Zee, que assustava os fieis quando falava das “profundas dos infernos”, e ao mesmo tempo abençoava a todos como um pai complacente, na certeza que como filhos de Deus alcançariam o paraíso.
 Adrianus Theodorus  Henricus Van Zee, nasceu em Haia, Holanda aos 15 de abril de 1906, filho de Petrus Maria Van Zee e Dona Adriana Eysachers. De uma família tradicionalmente católica em um pais não tão católico em que o liberalismo e relativismo davam um certo ar de modernidade e cultura.
São carentes os dados referentes ao ano da vinda de Pe. Bertoldo para o Brasil, mas sabemos que trabalhou na paróquia de Santa Ana de Pirapama. Veio para Pompéu no inicio da década de 1960, ficando aqui até sua morte em 29 de janeiro de 1977, no Hospital São Lucas em Belo Horizonte, onde fora para tratar de sua saúde.
Pe. Bertoldo tinha um amor filial para com Pompéu, cidade onde trabalhou os últimos  dezessete anos de sua vida, dedicando-se aos pobres e necessitados de espirito.  Graças a Pe. Bertoldo temos hoje a Santa Casa de Misericórdia que mesmo algumas pessoas não querendo aceitar seu passado apresenta em sua entrada a fotografia do Padre que tanto a ajudou nos primeiros passos. Pe. Bertoldo doou também a primeira ambulância, distribuiu inúmeras cestas básicas, reformou a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, comprou o carrilhão elétrico que anuncia até os dias de hoje os momentos de oração e reflexão, e tidos como um dos mais belos conjuntos de sinos das Minas Gerais. Construiu a então capela e hoje Matriz de São José Operário no bairro da Volta do Brejo levando para o bairro mais afastado da época a oportunidade de não se deslocarem para o centro da cidade e levando para este bairro um certo desenvolvimento que se constatou com a elevação desta capela ao grau de Matriz Paroquial.
No dia de seu falecimento os sinos de Pompéu bateram de hora em hora anunciando a triste notícia da morte de seu pai espiritual.
Hoje em dia devemos sempre lembrar da figura austera de Pe. Bertoldo e lembrar que Deus não é um Pai rancoroso, que guarda mágoas pelas atitudes erradas de seus filhos, mas um Pai complacente. Um Deus que é Pai e é Amor!


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