domingo, 10 de abril de 2011

DOM PEDRO II


Dom Pedro II - APHC

“Um povo sem história e sem memória está fadado ao desaparecimento!” Está máxima expressa de forma categórica a importância da preservação da memória histórica de uma sociedade. Pompéu é um forte berço histórico que nossos próprios munícipes não reconhecem, por falta de informação ou até mesmo interesse. A verdadeira História de Dona Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco(Souto Maior de Oliveira Campos?) e seus feitos é uma saga sem precedentes na história não contada do Brasil, e que deve ser lembrada e recontada para que se faça justiça a esta mulher que tanto lutou pelo bem do país, e que deixou um legado inquestionável.
Publicarei hoje uma das fotos prediletas de minha coleção. É uma fotografia de 1890 e mostra um homem idoso, sisudo, principesco e hierárquico. Porém vemos que está debilitado, e ao que parece, cansado pelo peso dos anos, demostrados pela espessa e longa barba, que também sopra um imponente respeito. Este homem deu sua vida governando o Brasil por 49 anos. Seu nome: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, conhecido por todos com Dom Pedro II, Imperador do Brasil. Neste período consolidou o território nacional e os primeiros avanços de uma grande nação. Mas infelizmente um golpe militar o tirou do trono Imperial e o baniu do país, assim como toda sua família. Dom Pedro era tão amado que o governo provisório teve que leva-lo ao porto na madrugada do dia 16 para que não houvesse manifestações populares em apoio ao Grande Monarca. Admirado pelos próprios republicanos, Dom Pedro faleceu em um hotel na capital francesa na madrugada do dia 05 de dezembro de 1891, três dia depois de completar 66 anos e foi sepultado com honras militares no panteão dos Bragança, na Igreja de São Vicente de Fora, Lisboa, Portugal em 12 de dezembro. Com o fim do banimento decretado pelo governo republicano, os restos mortais de Dom Pedro, assim como o de sua esposa a Imperatriz Tereza Cristina, foram trazidos para o Brasil e depositados na catedral de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro no ano de 1920.  Vale lembrar que o Grande Monarca, de uma linhagem nobre de mais de 1000 anos, morreu pobre, bem diferente de nossos governantes republicanos.

Hugo de Castro





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