segunda-feira, 16 de maio de 2011

UM OLHAR PARA O DIA 13 DE MAIO, COMEMORAÇÕES DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA!

Dona Isabel, Princesa Imperial Regente, a Redentora!
No último dia 13 de maio comemoramos o dia da Abolição da Escravatura no Brasil, que se deu graças a um gesto da Princesa Imperial Regente Dona Isabel, ao assinar a Lei Áurea(Lei Imperial nº 3.353) aos 13 de maio de 1888.
A importância destes cativos para a história do crescimento econômico do Brasil até hoje não é reconhecida como um dos grandes motivos para que o país se tornasse uma potência.
Estes homens e mulheres que trabalharam arduamente nas fazendas, tanto no período colonial como no imperial foram os principais responsáveis pelo aumento da riqueza em um Brasil que buscava reconhecimento como uma grande nação recém emancipada da metrópole Portuguesa.
A Lei Áurea foi precedida pela lei n.º 2.040 (Lei do Ventre Livre), de 28 de setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, e pela lei n.º 3.270 (Lei Saraiva-Cotejipe), de 28 de setembro de 1885, que regulava "a extinção gradual do elemento servil".
Fac-símile da Lei Áurea

A Princesa Imperial Dona Isabel assinou a lei, quando ocupava a terceira regência, estando seu pai o Imperador Dom Pedro II em viagem  ao exterior para tratar de saúde.
É interessante que uma das principais causas da queda da monárquia foi este importante passo dado naquele dia 13 de maio, momento histórico que o Brasil, ultima nação escravocrata se libertava da mancha da crueldade e da indiferença. A monarquia depois que os “grandes do Império”, inclusive forças ligadas ao Exercito tramaram o golpe contra o velho e respeitado Imperador que sempre foi contra a escravidão, não podendo nada fazer de forma autoritária, afinal o país era uma monarquia parlamentarista e estas grandes decisões eram tomadas pelos gabinetes que por defenderem os interesses da classe dominante escravocrata eram contra a liberdade destes cativos.
É importante ressaltar como lembra Dr. Roque Camêllo, do IHGMG(Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, que abolição do trabalho escravo no Brasil, se deu de forma pacífica ao contrários dos Estados Unidos da América que cairam em grande guerra. O próprio embaixador américano disse; “enquento em meu país aboliram a escravidão com guerra, aqui aboliram com flores de camélia”(uma referência àquela flor que se tornou simbolo da luta pela abolição da escravatura) no dia 13 de maio ao ver aquela festa espetacular e pessoas jogando flores de camélias onde passava a princesa.
Dom Pedro II, como mencionei acima era contrário ao trabalho escravo e foi ele o primeiro a saudar a filha através de um telegrama lacônico, mas ao mesmo tempo de grande profundidade de sentimentos auguriais pelo ato da filha: “Saúdo a Redentora!”. Redentora de que? Ora, quantas vezes na vida buscamos nos libertar das angústias e das amarras criadas até por nós mesmos? Dona Isabel ao assinar aquele Decreto redimiu um milhão de homens e mulheres do estado de humilhação e subserviencia impostas desde o tempo colonial.
Em reconhecimento ao ato de louvor da Princesa Isabel, o Santo Padre Leão XIII a presenteou com a Rosa de Ouro, mais alta condecoração dada por atos de extrema caridade e fé praticados pelos cristãos. Esta Rosa de Ouro foi ofertada pela princesa à imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida. Sua Santidade Leão XIII, foi autor das grandes Encíclicas Sociais, dentre elas podemos ressaltar a Rerum Novarum(Das Coisas Novas) que tratou te temas como a condição dos operários, publicada em 1891.
                              
         Sua Santidade Leão XIII, Papa de 1878 a 1903    
           
         
            A Rosa de Ouro

Nossa Sociedade deve voltar os olhares para estes atos Históricos que nos faz ter orgulho de sermos brasileiros e termos tido uma família Imperial que trabalhou pelo progresso da nação enquanto reinou neste solo, preservando a tradição e a moral ética e cristã.
Os brasileiros deveriam ter mais orgulho de sua origem e de seu passado e não se esquivar de reconhecer os mais altos gestos de nobreza que a família Imperial praticou, dando ao Brasil uma base para ser esta nação que somos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário